segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

10 Merdas que eu odeio e que não deviam existir.


1 – Latinada:
A música latina tipo brasileira e espanhola que arrasou com as discotecas na última década. É uma treta! Nem sequer é música! Por amor de Deus!
Ainda me lembro, eu a acabar o secundário, ir para a faculdade e pensar “agora é que vai for!”, chego às discotecas e “Booooooooooombaaaaaa!”. Raios partam! É que nem da primeira vez foi bom, quando mais das 5893 vezes que se seguiram!
A razão pela qual a latinada nos atingiu com tanta força é na realidade muito simples – As mulheres não gostam de música! Desculpem lá, senhoras que lêem este blog (ambas), mas não gostam! O que elas querem é algo que seja simples e que não puxe muito pela cabeça, tipo uma composição de compassos de 4 a 4 sempre em escala maior. E se a música nos disser o que é que temos que fazer (tipo “todos à lá direcha, lá direcha, acima acima abajo”), como fazem 97% das latinadas, melhor ainda! Não é preciso pensar para ouvir a música nem para a dançar.
Ora como uma grande maioria dos homens vão para as discotecas e para os bares para engatar gajedo, eles vão para onde as mulheres forem mexer o rabiosque independentemente de quanto a banda sonora lhes fira os tímpanos.
Ora eu não tenho nada contra meninas a abanar as nádegas, antes pelo contrário, no entanto, se para isso tenho de ouvir lá o King África ou os Soca Boys, bem que podem abana-las contra a parede, porque eu não vou!

2 – Palhaços que conduzem nas rotundas pela faixa da direita:
Esta, irei explicar num futuro próximo (ou não). Até porque eu já tenho uma tese sobre este fenómeno.
Por aqui basta dizer que quem faz a rotunda pela direita sem virar na próxima saída é uma besta.

3 – Contracção da preposição “de” com o artigo “um”:
Dum!
A sério? “Dum”? Ninguém mais acha isto estúpido? “Dum”?!? Parece o nome de um personagem idiota de um qualquer desenho animado da Disney!
Ainda para mais, eu nem sequer digo “dum”! Quanto muito faço deslizar as duas palavras até que soe mais ou menos a “dium” ou algo assim. Por isso porque raio hei de escrever “dum”?
“Duma” também é estúpido, mas “dum” é simplesmente insuportável! Quando estou a ler um livro e vejo a palavra “dum” apetece-me logo parar de ler… “dum”… é cada uma.

4 – Maneira de falar dos avecs:
“Faz moedas daí, hã?”
Mas que raio! Agora faço moedas? Como se não bastasse o sotaque idiota dos gajos, ainda vêm com francesismos ridículos?
“Faz cuidado, hã?”
O cuidado não se faz! Tem-se! Fracius da treta! E o que é essa treta do “hã?” no fim? Será que na França todas as frases são perguntas? Hã?
“Vou dar banho”
Vais dar banho a quem? Ao gato? Vais TOMAR banho! Raios partam, vocês vêm da França, onde se inventou o raio da palavra “douche”. Digam que vão dar duche então!

5 – Cães com camisolas:
Vamos lá ver – Eu não sou propriamente maluco por cães. Não me assustam nem me enojam (excepto quando vêm aquelas pessoas com cães todos podres para aí com 17 anos a cheirar mal a dizer para a gente lhes fazer festinhas), mas não sou nem de perto nem de longe amante dos canídeos.
Agora quando vejo um cão com uma camisola fico doido! Que merda maricas! E a culpa é de quem lhe veste o raio da camisola! Acham que o cão acordou a pensar “está mesmo frio! É melhor vestir uma camisola.”?
Coitado do bicho! Se o soltam no parque lá com a camisolita vestida leva uma tanga dos outros cães que nem é preciso castrá-lo! Depois de uma tanga dessas ela nem levanta!

6 – Roupas femininas estúpidas:
Pois! Porque eu tenho coragem de dizer!
Meninas: Esses calções idiotas à Peter Pan ficam-vos mal! Essas calças da apanha da azeitona não vos beneficiam em nada! Os botins pelo tornozelo não ficavam bem nem aos piratas, e esse vestido ridículo em “balão” não vos acentua a cinta… quanto muito faz-vos parecer aqueles enfeites de papel que se penduram no São João!
E o pior é que elas andam todas contentes lá com aquelas coisas apalermadas, e quando perguntam ao namorado ou ao amigo que gostava de ser namorado se ele gosta, ele lá diz que sim (não, ele não vai a seguir dizer aos amigos que aquilo lhe fica mal… somos homens… não fazemos isso… a sério).
Depois, a amiga que também achou aquilo horroroso, vai comprar também e andam todas felizes disfarçadas de sei lá o quê.
Lembrem-se – Os estilistas são todos homens e gays… eles fazem essas coisas para vos dar tanga.

7 – Picanha:
Eh pá! É uma espécie de bife, só que não é tão bom e tem um naco nojento de gordura agarrado! Prova que é bom! Depois para disfarçar, metemos esta treta com arroz de feijão e farofa e dizemos que é étnico! É assim… estilo brasileiro.
Essa treta é carne do cu da vaca! Antes de ser moda, dava-se essa merda aos porcos! Comam antes um bife que vos faz melhor!

8 – Gatos:
São uma espécie de cães gays, cujo único propósito na vida é passarem no meio das nossas pernas quando estamos a transportar algo mesmo pesado, ou dormir e mijar em cima do meu carro quando fica estacionado lá fora.

9 – Filmes em 3D:
Porra! Aquilo é horrível!
Quando eu era miúdo, havia um filme, “O Monstro da Lagoa Negra” que era em 3D. Claro que se tinha de usar aqueles óculos de papel com uma lente de celofane vermelho e outra azul (muito mais fashion que os actuais, diga-se de passagem), mas mesmo com a nossa mentalidade limitada dos anos 80 entendemos que aquilo foi má ideia e não voltamos a fazer.
Claro que de vez em quando, quando se ia a um parque da Disney ou qualquer feira da tecnologia, havia um cinema em 3D a cores. Era giro porque os filmes só duravam 5 ou 10 minutos, e via-se a reacção de algumas pessoas a gritar e a inclinar-se para trás quando se usava muito o efeito 3D num qualquer bicho que atacava… como se os óculos fossem fazer o monstro sair do ecrã por magia… pessoas estúpidas.
Isso eram 10 minutos de um filme cuja história não era relevante, mas 2 ou mais horas?
Torce os olhos todos, a porra das legendas ficam a flutuar à frente do filme, o foco não faz sentido (porque se tem zonas desfocadas que ficam na mesma desfocadas quando fixamos os olhos nelas), chega-se ao fim do filme sem se perceber nada do que se passou porque passamos a maior parte do tempo a lutar contra a focagem, os óculos são azeiteiros como o caraças e saímos do filme com uma dor de olhos e cabeça terrível!
E ainda por cima os bilhetes são mais caros! Raios partam o 3D! E ainda querem que eu compre uma televisão com a tecnologia, para ter de ver televisão com uns óculos chungas, e quando receber visitas elas ficarem feitas burras a olhar para a imagem dupla porque não têm óculos (pensando bem, esta ultima parte é fixe).

10 – Próteses Dentárias Removíveis Esqueléticas:
Este é muito técnico, mas é suficiente dizer que odeio e não devia existir.

Portucale, XIII diae post Calendae Dezembrus, anno Domini  MMX

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O meu significado !!!!!

EU Folha surfista, começo já a explicar o meu nome, e aviso também que tudo o que digo tem um profundo sentido lógico, assim mesmo muito profundo! Como estamos numa época em que as folhas caem e quando caem eu vejo uma folha a divertir-se a surfar nas ondas frias do vento algures na Via Láctea, e penso "isto pode ser o novo desporto" e realmente pode, imaginem que eram uma folha, estavam ali a apanhar sol o verão todo, sem necessitar de trabalhar ou fazer alguma coisa para nos manter-mos (as nossas amigas árvores fazem-no), ............... e chega o Outono já todos maltratados pelo Clima e Caímos para poder-mos renascer Belos na Primavera, mas antes temos a possibilidade de SURFAR, isto e fantástico, imaginem que antes de morrermos podíamos surfar e curtir um bom bocado para ter uma morte 5*....

Adorava ser uma Folha( de Carvalho de preferencia)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ver Braga por um Canudo

Ver Braga por um Canudo!!! Esta é uma expressão muitas vezes utilizada e que muitas vezes não se sabe o significado da mesma.
Esta expressão vem devido à existência de dois Telescópios no monte do Bom Jesus e que pelos quais é possível avistar a cidade de Braga.

Durante toda a pesquisa inerente a esta temática, fiquei a saber outra coisa tão Portuguesa quanto “Ver Braga por um Canudo”, esses telescópios que tanta gente serviram ao longo de dezenas de anos, num local de turismo obrigatório a quem visita a Cidade de Braga, num local considerado como “Referência do Barroco Europeu” estão infelizmente AVARIADOS, ou não fosse este facto tão Português…

Rés-vés Campo de Ourique e as portas abertas de Braga


Muito antes de se dizer “poder podia, mas não era a mesma coisa” e “blá blá blá whiskas saquetas” já o povo português (não vou dizer “luso” para abrilhantar a coisa por razões que explicarei numa futura nota) disparava frases feitas em resposta a acontecimentos do dia-a-dia.
 No entanto, ao contrário do que acontece com os dois exemplos idiotas previamente expostos, ninguém se lembra ou sabe a origem dos dizeres mais antigos do nosso povo… o que não os impede de utilizar constantemente feitos nabos, arriscando-se ao auto-insulto ou a toldar completamente uma expressão, deturpando-lhe o significado.
Primeiro exemplo: “Rés-Vés, Campo de Ourique”.
Quem nunca disse isto? Ninguém! Bem… para além dos 6 mil milhões de pessoas que não falam português, pois não estou a imaginar um francês a dizer “Rêz-Vêz Champs d’Ourique” ou um Inglês a dizer “Ray-Vay Fields of Óric”, ninguém!
Mas quantos sabem a origem disto?
Ao que parece, quando um terramoto atingiu a Capital (não, não é o Hulk… o outro terramoto, em 1755), o bairro de Campo de Ourique em Lisboa ficou ileso. Tipo, quase que lhe acertava, mas “faltou-lhe um bocadinho assim” (esta vem de um reclame de iogurtes).
Desde então, juntou-se ao “Rés” - que significa “rente” - ao Vés - que não significa absolutamente nada e apenas posso especular que provenha de vez (no significado “pequena porção”) ou viés (que significa direcção oblíqua) ou ainda nada disto e eu posso estar completamente enganado – o “Campo de Ourique”.

Outra coisa estúpida: “Não fechas a porta? És de Braga?”
Qualquer pessoa que não conheça a expressão ficaria a pensar “mas isto são duas perguntas? E sendo, estão de alguma forma relacionadas? Será que ele me viu em Braga e pensa que sou de lá?”
As pessoas que conhecem a expressão, sabem que a parte do “és de Braga?” está associada à primeira pergunta, não sabendo no entanto de que forma surge esta associação.
A resposta é muito simples: em 1512, foi feita a Porta da Muralha, nas muralhas de Braga, e que eram o acesso à cidade. Em 1772, quando a cidade começa a crescer para o exterior das muralhas, faz-se o Arco da Porta Nova, que seria a nova porta de entrada para a cidade.
No entanto, provavelmente por questões de derrapagem orçamental ou para desviar fundos para a construção de um aeroporto ou linha de comboio de alta velocidade, o Arco da Porta Nova nunca levou porta nenhuma, sendo que a cidade de Braga ficou para sempre com as portas abertas. Logo, portas abertas – és de braga.

E aqui começa uma lenda.


Neste Blog, diversos eruditos das mais diversas áreas da Ciência e da Filosofia irão expor informações factuais, ou simplesmente verosímeis (ou não) sobre todo e qualquer tema relevante (ou não) no actual estado do mundo.
Pessoalmente, penso que os Blogs são uma coisa estúpida. A começar no nome “Blog” que mais faz lembrar uma raça extraterrestre de mais filmes de ficção dos anos 80, a acabar no próprio conceito de ter pessoas a ler as diarreias mentais de terceiros que não conhecem de lado nenhum.
Mas enfim, como seria egoísta da minha parte privar o mundo de ideias geniais geralmente fruto de conversas geradas com o auxílio de diversos estupefacientes, resolvi então criar este fantástico Blog, que prevejo estar morto daqui a um mês ou dois.
Desde já aviso os leitores (todos os 3) que este Blog não segue o acordo ortográfico. Se quiserem acordo ortográfico, criem lá o superteoriasdonada.com.br e traduzam o que aqui for escrito.
Mais ainda, não me responsabilizo pelas potenciais anormalidades que os co-autores deste Blog possam escrever (nem tão pouco as subscrevo).
Divirtam-se, e tornem-se um pouco mais sábios ou burros, consoante a vossa capacidade de absorção de informação.

Et Cetera
Portucale, I diae post Calendae Dezembrus, anno Domini  MMX